quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Sinistra Luna

Sinistra Luna que as nuvens desmancha,
refletindo a luz na minha noite sombria,
por vezes é diabinha, por vezes é anja,
por vezes aparece no fórum ou em poesia.

Detentora de milhares de mistérios,
um sob cada fio de seus negros cabelos,
não esteja comigo nos meus adultérios,
não me ouça, não atenda meus apelos.

Hoje, quando a escuridão me envolver,
só haverá uma coisa no céu para olhar,
por mais outras estrelas que possa ver.

Brilhando em prateado seu cheio luar,
que ao dormir não vou mais esquecer,
mesmo não te encontrando ao acordar.