quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A Última Chance

Se esta for minha última chance de escrever,
não sei se saberei aproveitá-la como devido.
Há tantas coisas que nunca fiz no meu viver...
certamente dessas coisas não ficarei arrependido.

Talvez eu possa escrever algo que te dê prazer,
mas nem mesmo sei qual seu assunto preferido.
Na verdade, acho até que já chegou a me dizer,
mas por não me importar, devo ter me esquecido.

Mas agora, querido leitor, quero tanto sua atenção
que por nada ter-lhe feito de bom, tenho medo.
Agora me arrependo das noites de inspiração,
não aproveitadas, que dormi tarde e acordei cedo.

E foram tantas coisas para as quais eu disse "não":
piratas, prisões, espelhos, presidente sem dedo,
velho no mato, pata sem pato e batatas no chão,
e muitas outras que manterei como meu segredo.

Mas minha última chance não se resume a isto,
sei que minha última jogada será como xadrez,
portanto, dessa mensagem eu realmente desisto.
Aos que querem uma última chance, passo a vez.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Uma Prova de Admiração

Nada poderia ser mais poético para mim
Do que te dar uma prova de admiração.
Muito pouco sei sobre você, ainda assim,
Acho que algo fala em mim além da razão.

Sua presença me anima mais que ninguém,
Não consigo nem mesmo desviar o olhar
Por entre as várias palavras que vão e vêm.
Sempre quando puder, contigo vou estar.

Mesmo que o estar seja somente virtual,
Pulsa vivo este coração no meu peito
Por esse desejo que me é tão abismal.
Sinto que fui conquistado pelo seu jeito.

Diga-me se todos os homens te desejam,
Ou se isso é uma amostra do seu poder,
Ou se minhas rimas acima só demonstram
Que sou um cara sem ter o que escrever.