A luz invade este ambiente,
quase tira toda minha visão,
não vejo o que está em frente
nem sei se ainda piso no chão.
Ao som das harpas eu caminho
por um corredor de luz.
Parece que estou sozinho
indo ao destino que me conduz.
E sombras quase não existem
ao passo que surgem flores
a meu redor e essas expelem
os mais doces dos odores.
Passando por um altar de ouro
onde vejo um anel a brilhar
no nariz duma cabeça de touro.
Peguei-o e continuei a andar.
Vejo as mais belas paisagens
na manhã, tarde e anoitecer
e findas minhas passagens,
pergunto: O que há de comer?
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