Eu só vou com vocês,
me vingar do feito anormal,
vou calar os sábios,
tirar o sorrir dos lábios,
estuprar tuas ovelhas
e arruinar seu sonho jovial.
O sangue rubro de um coração jorrou,
aproximou a lâmina da pele que cortou
e deixou o último osso para que parta.
Com a fúria de que já começava
a minha vingança e teu desespero
enquanto teu corpo eu amarrava.
Assinei o contrato da maldição,
dos anos de dias de horas sem fim,
que ao meu julgo era tua punição
e tatuei em teu peito meu nome.
E tua vida passava pelos teus olhos
que em pranto, pediam meu perdão.
Mas no fim de teu último suspiro,
retiro-te todas as tuas artérias
e faço delas colares de recordação.
Por fim, te roubei esta poesia
que estava no quarto, no chão.
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