Era uma visão hormonal
Aquele almoço das sobras
Perfeita reunião sem igual
Dos que trabalham nas obras
Observo traças em meu feijão
Ao perceber alguém olhar, eu aceno
Peço pro pedreiro pequeno passar o manjericão
Não satisfeito, tusso obsceno
Pois meu espirro se torna veneno
Quando o catarro cai sobre o agrião
Primeiro os salgados, depois os doces
Uma laranja sem bagaço
Derramando-se sobre couves-flores
Ao lado dos grãos de arroz e seus alvores
Perante aqueles que serão seus engolidores.
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