domingo, 3 de fevereiro de 2008

O Fim Amargo

Eu, hoje, não tenho mais lar.
Não tenho mais um trabalho,
nem família para me mimar,
nem sou coringa no baralho.

Mas eu tive tudo que quero,
e por essa razão, até agora,
ao meu coração fui sincero,
mas quando você foi embora...

Tive de mentir pra mim mesmo
que você não partiu de vez,
e um dia você voltaria a esmo,
dando de volta minha sensatez.

Minha eternidade durou pouco,
muito menos que a nostalgia.
E, para não agir como louco,
encerrarei logo esta poesia.

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