quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Um Mar de Rios

Ah como é bom poder compor uma poesia
de versos rimando com a doce alegria,
que, de tão puros, o coração contagiaria
e até o mais bruto e rude leitor sorriria.

Hoje meu compor é como o fluir da água,
que antes escorria das pedras em filete,
mas os teus Rios encheram-me pra cacete
e me transformei neste Mar sem frágua.

No entanto, às vezes pareço estar frio,
não é que teu calor não me seja quente,
mas é um pouco do meu medo residente
de pensar que você abandone esse Rio.

Mas eu nunca deixarei isso acontecer,
não enquanto eu estiver do seu lado,
Pois contigo, sempre estarei abraçado
antes, durante e depois do amanhecer.

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